Apontado pelas defesas dos réus como um dos responsáveis pela anulação do júri do Caso Kiss, o juiz Orlando Faccini Neto, que presidiu o Tribunal do Júri entre 1º e 10 de dezembro de 2021, preferiu minimizar o uso das palavras. Em declaração por WhatsApp à reportagem do Diário, limitou-se a responder acerca da anulação da 1ª Câmara Criminal da seguinte maneira:
– Não posso, não quero e não devo falar.
Leia também
“É uma sensação de injustiça e de impunidade”, diz presidente da AVTSM sobre anulação do júriEspecialistas repercutem a nulidade do júri da Kiss e explicam os próximos passos no processoMPRS encaminha petição ao ministro do STF Luiz Fux sobre anulação do júri da Kiss
Mais cedo, em seu perfil de uma rede social, Faccini Neto postou:
“Sobre o que não se pode falar, deve-se calar”.
Em outro post falou da rotina profissional e mencionou:“Dia de Júri! Hoje, com a responsabilidade de ter na plateia mais de 80 juízes e juízas recentemente empossados no RS, como parte de seu Curso de Formação; disse-lhes no início: depois de ontem, há o hoje, de modo que cumpre seguir trabalhando!! Espero tenham colhido algum aprendizado, e que não incidam nos erros que eu, sujeito imperfeito, possa às vezes cometer. Vamos em frente!”
Leia todas as notícias